O Resgate do Tigre - Colleen Houck

"Fé. Confiança. Desejo. Até onde você iria para libertar a pessoa amada? Kelsey Hayes nunca imaginou que seus 18 anos lhe reservassem experiências tão loucas. Além de lutar contra macacos d´água imortais e se embrenhar pelas selvas indianas, ela se apaixonou por Ren, um príncipe indiano amaldiçoado que já viveu 300 anos. Agora que ameaças terríveis obrigam Kelsey a encarar uma nova busca - dessa vez com Kishan, o irmão bad boy de Ren -, a dupla improvável começa a questionar seu destino. A vida de Ren está por um fio, assim como a verdade no coração de Kelsey. "

É nesse livro que você para pensar: poxa, como essa Kelsey é sortuda. Como se já não bastasse um príncipe indiano, agora são dois! DOIS!
Se você, assim como eu, não achava muita coisa do Kishan, se enganou. Ele se mostrou tão apaixonante quanto Ren. 
O início do livro é pura água com açúcar, mas até que suportável. Tudo muda quando Ren é sequestrado por Lokesh, o que faz com que Kishan e Kelsey se juntem em uma busca para salvar o tigre branco.
Mas é aí que tá: a autora, pra cair um pouco nos clichês, começa a criar uma espécime de triângulo amoroso.
O livro é bom, por mais que eu prefira o primeiro. Temos um pouquinho de mitologia grega no meio, com um monte de outras lendas super bacanas.Como eu disse na primeira resenha, tiro o chapéu pra autora por colocar tanta cultura em um só livro. E, principalmente, a autora conseguiu me deixar curiosa pro terceiro livro.

Supernatural: qual será o futuro?

Sempre fui uma fã convicta dos irmão Winchester. Confesso que morria de medo de assistir os primeiro episódios, mas depois me apaixonei de um jeito pelos caçadores que não sei como explicar.
As primeiras cinco temporadas foram incríveis, fascinantes e totalmente completas. A trama que começou depois da segunda temporada, quando fixaram os demônios como os vilões, foi uma grande sacada e, obviamente, certa. A quinta, em minha opinião, foi a melhor temporada de todas e, aposto, que muitos e muitos fãs ficaram com o coração na mão quando começaram a chegar na reta final. Eu quase me acabei com a última cena da temporada.
Claro que a expectativa pra sexta temporada era enorme; e o que mais poderia se esperar depois de uma temporada tão perfeita?
Mas foi aí que todos os fãs quebraram a cara: não se tinham mais demônios, qual seria o vilão da vez? Então os autores da série resolveram voltar com o tema inicial da série: dois irmãos (claro que com alguns problemas que não revelarei por ser spoiler) caçando seres sobrenaturais, saving people, hunting things, family business.Mas se esse era o tema inicial da série, e que recebeu tantos elogios, como poderia dar errado?
Ok, é realmente um bom ponto. Mas os seres sobrenaturais das primeiras temporadas eram ceifadores, Blood Mary, mulheres que matavam homens por vingança, o Homem Gancho, espíritos assassinos. Agora, nessa temporada, resolveram colocar fadas, duendes, deuses gregos, egípcios e hindus. Nada contra os deuses, acho que eles realmente funcionaram de um modo adequado na quinta temporada, mas não ficaram legal na sexta. Então, no final da sexta temporada, eles resolvem jogar outros vilões: os leviatãs.
A espera da sétima temporada não foi aquele alvoroço todo, a série tinha caído muito na sexta temporada. Os produtores conseguiram levantar um pouco a série na nova temporada, conseguiram colocar uma trama mais abrangente, mais concreta usando os leviatãs. Resumindo: não foi tão boa quanto as temporadas iniciais, mas mesmo assim, era razoável.
Agora temos a oitava temporada. Ela começou com um episódio bom, seguido de um outro igualmente bom. Conseguiram começar a série com um mistério envolto dos dois irmãos, o que prevejo que resultará numa boa trama, principalmente por parte do Dean. Mas é então que vemos uma grande sacada: os demônios estão de volta. Mas será que não vai voltar a ser uma coisa repetida, um tema desesperado pra fazer a série voltar aos padrões antigos?
Espero, de verdade, que a série volte a ser tão boa quanto foi em seu ápice. Sinto falta da série Supernatural de antigamente.

Divergente - Veronica Roth

"Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto. A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é. E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive". 

Estou apaixonada, sem brincadeira. Estou com dificuldade de começar outro livro por causa dele, não consigo desviar a minha mente.
A história é atraente desde o princípio: você sabe que tem alguma coisa a mais que não está sendo revelado. E a sua curiosidade aumenta mais e mais.
Beatrice decide, por fim, abandonar sua família: ela escolhe a Audácia. Chegando lá, já se destaca por ser a primeira a demonstrar coragem e decide "mudar" seu nome: Tris. Tris se sente bem dentro da sua nova facção, mas sente como se ainda não fosse completamente pertencente à ela. Tudo começa a ficar muito mais tenso quando pessoas começam a avisá-la dos perigos dela ser Divergente, algo que ela não entende a princípio. E também tem o Quatro, instrutor de Tris e cheio de segredos, que mexe mais com Tris do que ela gostaria de admitir.
Estou mais do que ansiosa pela continuação. Mas é claro que, Brasil sendo Brasil, não temos ela ainda.

A Maldição do Tigre - Colleen Houck

"A última coisa que a adolescente Kelsey Hales pensou que iria fazer durante o verão era conhecer Ren, um tigre branco misterioso e príncipe indiano amaldiçoado! Quando ela descobre que consegue quebrar a maldição do tigre sozinha, a vida de Kelsey vira de cabeça para baixo.

A dupla improvável sai em uma jornada através do mundo para juntar os pedaços de uma profecia indiana, encontrar uma forma de libertar o homem preso em um feitiço de uma centena de anos e descobrir o caminho para seu verdadeiro destino"

Se você gosta de aventura e romance, vai se deleitar com esse livro.
Tenho que admitir que o comprei só porque fiquei maravilhada pela capa, mas não botei muita fé no livro. Demorei meses para ler, mas fui convencida quando li que falava sobre mitologia hindu. E, sejamos franco, a mitologia em si não é muito aprofundada.
Agora tiro o chapéu pra escritora por ter conseguido colocar tanta cultura em um só livro. Ela conseguiu descrever meticulosamente as comidas indianas, as roupas, os costumes, etc. Confesso que cada vez que lia alguma coisa que não entendia, ia correndo pro Google pesquisar.
Além disso, os personagens são apaixonantes, principalmente para as leitoras do sexo feminino. Os príncipes indianos são os príncipes perdidos dos sonhos que qualquer uma.
A história é fantástica: uma menina, Kelsey, após algum tempo depois de ter perdidos os pais e se estabelecido com os adotivos, precisa de um emprego. Ela então começa a trabalhar num circo, onde encontra um tigre branco que chama sua atenção. Depois disso, sua vida vira uma loucura: ela descobre que o tigre é na verdade um príncipe indiano preso por uma maldição em forma de tigre. Juntos, os dois embarcam em uma aventura para conseguir livrar o príncipe, Dhiren, e seu irmão, Kishan, da maldição. Mas nem tudo será fácil, ainda mais quando Kelsey começar a se apaixonar pelo seu tigre branco.
Por mais que seja um livro melosinha (os quais eu, geralmente, não me identifico) eu indico. Ele me prendeu de um jeito que eu não consigo explicar. Leiam e se apaixonem pelos tigres (: